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Cultura

Academia Brasileira de Letras elege novo membro

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Fabiana Sampaio
14/03/2019 - 19:45
Rio de Janeiro

O escritor e jornalista Ignacio de Loyola Brandão é o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras.


Ele foi eleito nesta quinta-feira (14) por unanimidade para ocupar a cadeira de número 11, que foi do jurista Hélio Jaguaribe, morto em setembro do ano ado.


Além do romancista, outros onze candidatos concorriam a sucessão de Jaguaribe.


Ignácio de Loyola Brandão nasceu em Araraquara, interior de São Paulo, em 1936, onde concluiu os estudos primário e ginasial.


Iniciou no mundo das letras como jornalista. Em 1957 ingressou no jornal Última Hora, e menos de uma década depois, em 1965, estreou na literatura com o seu primeiro livro, "Depois do Sol" - uma coletânea de contos sobre a noite paulistana.


Continuou transitando entre o jornalismo e a literatura, ando por revistas como "Realidade", "Claudia", "Setenta" e "Planeta".


Publicou mais de 42 livros, entre romances e contos, crônicas, viagens, infantis e infanto-juvenis e uma peça teatral.


Loyola Brandão obteve reconhecimento da crítica em meados da década de 1970, com a publicação do romance "Zero", censurado pelo regime militar.


O escritor se tornou uma das principais vozes da geração literária que ganhou evidência depois de 1964.


Ganhou duas vezes o Prêmio Jabuti, em 2000 por “O homem que odiava a segunda-feira”, como melhor livro de contos, e em 2008 com o livro infantil “O menino que vendia livros” na categoria melhor livro de ficção do ano.


Em 2016  recebeu o prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra.

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