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Região Norte sofre com recusa familiar a doação de órgãos

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Graziele Bezerra
27/09/2016 - 13:01
Brasília

Pelo menos 40 mil brasileiros estão na fila de espera por um transplante de órgãos, segundo o Ministério da Saúde.


O rim é o órgão mais esperado. Vinte e cinco mil pacientes aguardam por um transplante renal. Na fila de espera por um transplante, se destacam, ainda, as pessoas a espera por córneas e por fígado.


No Pará, a maior demanda é por córneas. São cerca de mil pacientes na fila. A coordenadora estadual de transplantes, Ana Beltrão, aposta em campanhas educativas para melhorar o número de doadores.


O Pará realizou 114 transplantes no primeiro semestre deste ano. No estado, o índice é de 2,2 doadores por milhão de população. A taxa de recusa familiar no estado atualmente é de 49%.


No Acre, a recusa familiar aumentou em relação ao ano anterior. Em 2015, a taxa era de 76% e neste ano pulou para 85%.


A coordenadora estadual de transplantes, Regiane Ferrari, diz que ainda falta informação aos acreanos.


A maior demanda dos acreanos é por rins. A coordenadora também revela que a falta de estrutura na rede pública de saúde dificulta a doação de órgãos no estado.


Com 38 transplantes realizados entre janeiro e junho, Rondônia apresentou aumento no número de procedimentos em relação ao mesmo período do ano ado, quando foram feitos 35 trasplantes.


A taxa de rejeição no estado diminuiu de 75% para 68%, mas ainda é considerada alta.

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