O Ministério Público Federal no Pará denunciou 13 pessoas sob a acusação de organização criminosa. Segundo o MPF, o grupo fraudava documentos de recém-falecidos para poderem se ar por eles e, assim, sacar dinheiro ilegalmente.
Entre 2015 e 2016 o grupo desviou cerca de R$ 1,4 milhão de agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Estado do Pará em Belém e Ananindeua.
De acordo com a denúncia, eram sacados valores referentes a benefícios sociais, como o seguro-desemprego e o bolsa-família, dívidas judiciais do poder público, e também eram feitos empréstimos fraudulentos.
Em maio deste ano a organização criminosa foi desarticulada durante a operação Menecma, da Polícia Federal e do MPF. Na época foram cumpridos 8 mandados de prisão preventiva, 7 de condução coercitiva e 11 mandados de busca e apreensão.
As investigações apontaram que o esquema criminoso começava pela identificação de possíveis valores disponíveis em contas de recém-falecidos. Funcionários da Caixa e do Banpará, integrantes do esquema, realizavam este levantamento.
A partir daí, o grupo ava a falsificar a documentação e a fraudar os procedimentos necessários para a realização dos saques. Dublês entravam em ação e se avam pelos falecidos quando havia necessidade de ir pessoalmente às agências.
Para a divisão dos recursos, o grupo movimentava diversas contas bancárias, para que os altos valores não chamassem atenção dos sistemas bancários de controle.





