O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), lê, neste momento, o voto sobre a denúncia contra políticos do Partido Progressista que são suspeitos pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro, nos casos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato.
O julgamento ocorre na Segunda Turma do Supremo, que está completa, com seus cinco ministros. Fachin começou seu voto dizendo que vai rejeitar todas as preliminares, são aquelas considerações que as defesas fazem para tentar diminuir a pena de seus clientes.
A denúncia tem mais de 3 mil páginas e traz, entre seus alvos, os ex-deputados João Alberto Pizolatti, Mário Negromente e os deputados Mário Negromonte Júnior e Arthur Lira, todos do Partido Progressista.
A partir da delação premda do doleiro Alberto Yousef, o Ministério Público Federal concluiu que Paulo Roberto Costa desviou mais de R$ 350 milhões enquanto esteve na Diretoria de Abastecimento da Petrobras. A semana será movimentada no Supremo. Além desse julgamento, as defesas dos empresai´ros do grupo J&F pede que o ministro Fachin reveja a decisão de manter presos Joesley Batista e Ricardo Saud.
E amanhã (13), em plenário, os ministros do STF podem decidir se a PGR pode apresentar uma eventual nova denúncia contra o presidente Michel Temer. Antes disso, é preciso saber se a delação de Joesley Batista continua válida.




