A hashtag “Todos pela Amazônia” figurou entre os assuntos mais comentados do Twitter no Brasil nesta sexta-feira.
Um tuitaço com a hastag marca o encerramento da Semana do Meio Ambiente. A iniciativa do Ministério Público Federal busca sensibilizar usuários da rede social para a preservação da floresta Amazônica.
A intenção é também divulgar dados do projeto “Amazônia Protege”, que mapeia as áreas desmatadas por coordenadas geográficas. Os dados, recolhidos em parceria com o Ibama e o ICMBio, são material para que o MPF peça na justiça a reparação do dano ambiental e o pagamento de indenizações.
Entre agosto de 2016 e julho de 2017, o Ministério Público identificou 1.550 polígonos desmatados, somando mais de 162 mil hectares de remoção de floresta a corte raso nos nove estado da Amazônia Legal.
Os laudos periciais que identificam áreas e possíveis responsáveis foram produzidos a partir da análise de imagens de satélite e do cruzamento das informações com bancos de dados públicos. Com ações civis públicas que serão instauradas nos estados, o total em indenizações pode ultraar R$ 2,5 bilhões.
O Pará é o campeão em número de áreas desmatadas, com 416 polígonos totalizando 47 mil hectares. Apenas no estado, foram identificadas 625 pessoas ou empresas associadas a esses desmatamentos ilegais, e as indenizações estão estimadas em 759 milhões. Já em hectares, o Mato Grosso lidera o ranking, com 53 mil hectares desmatados ilegalmente.
