Operação da PF apura indícios de fraudes em contratos no Dnit
A Operação Circuito Fechado da Polícia Federal, deflagrada nesta quinta-feira (3), investiga possíveis fraudes em três contratos do Dnit, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, com uma empresa do ramo de tecnologia. Os desvios de recursos públicos ultraam R$ 40 milhões e teriam ocorrido entre os anos de 2012 e 2019.
A Justiça Federal expediu nove mandados de prisão temporária e 44 mandados de busca e apreensão para serem cumpridos no Distrito Federal, São Paulo, Goiás e Paraná. Também determinou o bloqueio de contas dos investigados no valor dos desvios e ainda a apreensão de 11 veículos e 6 imóveis.
Segundo a Polícia Federal, a operação Circuito Fechado é a segunda fase de outra operação, a Gaveteiro, que ocorreu em fevereiro deste ano. A ação apurou o desvio de mais de R$ 50 milhões do Ministério do Trabalho envolvendo a mesma empresa de tecnologia.
Os investigados poderão responder pelos crimes de peculato, organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, falsificação de documento particular, corrupção ativa e iva. Somadas, as penas podem chegar a mais de 40 anos de prisão.
Em nota, o Dnit informou que fez apurações internas preliminares e contribuiu diretamente com a operação realizada nesta quinta-feira. Também declarou que a atual gestão foi responsável por descontinuar o contrato de prestação do serviço e que está à disposição para esclarecimentos adicionais.




