O governo turco anunciou nessa quarta-feira (17) que 38 mil presos com bom comportamento serão liberados em condicional. A medida não se estende a condenados por crimes graves, como assassinato, terrorismo e abuso sexual.
Também permanecerão nos presídios quem foi preso a partir de julho, quando ocorreu a tentativa de golpe na Turquia. A decisão é vista como uma forma de liberar espaço nas prisões para os supostos golpistas.
Desde a insurgência dos militares, pelo menos 35 mil pessoas foram detidas e, entre elas, mais de 17 mil foram mandadas para a prisão de forma preventiva o que aumentou a pressão sobre o sistema carcerário do país.
O decreto que determina a liberação dos presos é um dos vários que o governo do presidente Recep Erdogan já assinou desde que declarou estado de emergência.
Um dos objetivos é dispensar funcionários públicos supostamente ligados ao líder islâmico Fetulá Gülen, que, para o governo turco, é quem está por trás da tentativa de golpe.
Mais de 80 mil pessoas já foram demitidas ou afastadas de seus cargos. Até empresas estão na mira de Erdogan, acusadas de financiar o movimento ligado a Gülen.





