Na Cisjordânia, soldados israelenses disparam contra diplomatas

Cisjordânia
Soldados israelenses dispararam contra diplomatas que visitavam o território palestino ocupado na Cisjordânia. Segundo o exército, o grupo se desviou da rota previamente aprovada.
Os ministérios de relações exteriores da França e da Itália qualificaram o incidente como inaceitável e convocaram os embaixadores israelenses em seus países para dar explicações.
O ataque ocorre em meio ao aumento da pressão externa sobre Israel por causa da ofensiva em Gaza, que já matou mais de 53 mil palestinos e deixou praticamente toda a população do território deslocada e sem o à comida e medicamentos.
Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, na Casa Branca para tratar de comércio, mas constrangeu o convidado com imagens sobre um suposto genocídio contra brancos na África do Sul.
Trump e o secretário de estado norte-americano, Marco Rúbio, afirmam que as mortes de brancos são proporcionalmente mais frequentes no país africano.
Os Estados Unidos chegaram a dar asilo a um grupo de fazendeiros que alega perseguição no país. Os números oficiais e a história da África do Sul mostram justamente o contrário: a maioria das vítimas de violência no país é negra.
Espanha
Cinco torcedores foram condenados à prisão por ofensa racista contra o jogador brasileiro Vinicius Júnior, do Real Madrid. A decisão é considerada histórica na Espanha.
Vinicius Júnior foi alvo de insultos quando ava por torcedores na vitória de 2 a 0 do Real Madrid contra o Real Valladolid. A justiça condenou os cinco infratores a um ano de prisão e multas que variam de 1.080 a 1.620 euros, cerca de R$ 10,3 mil.
A pena de prisão foi anulada, com a promessa de que os racistas não voltem a cometer crimes nos próximos três anos. Eles também estão proibidos de assistir a qualquer jogo em estádios espanhóis pelo mesmo período.
A Liga Nacional de Futebol Profissional da Espanha considerou a sentença "um marco sem precedentes na luta contra o racismo no esporte no país".
Uruguai
Milhares de pessoas participaram de uma manifestação no Uruguai nesta terça-feira (21), para lembrar dos mortos e desaparecidos do regime militar.
Os manifestantes percorreram, em silêncio, as ruas da capital uruguaia, Montevideu, levando fotografias de familiares e amigos que foram assassinados durante a ditadura. Eles pedem que o governo se envolva na busca pelos desaparecidos. Os manifestantes defendem que a investigação não pode depender dos esforços voluntários de familiares e deve ser feita de maneira profissional.
A ditadura uruguaia durou 12 anos, de 1973 a 1985. Nesse período, segundo dados oficiais, duzentas e duas pessoas foram assassinadas pelo regime e cento e noventa e seis desapareceram. O período também foi marcado por casos de torturas e prisões ilegais prolongadas.
* Com informações da Agência Reuters





