A medida provisória que estende até 2019 a política de valorização do salário-mínimo foi aprovada nessa quarta-feira (24) na Câmara dos Deputados. Mas por causa de uma emenda incluída no texto, essa política foi ampliada aos aposentados e pensionistas que ganham mais de um salário-mínimo. Com isso, todos os beneficiários da Previdência ariam a receber o reajuste de acordo com a regra de quem ganha apenas um salário-mínimo.
O reajuste é calculado pela soma do INPC, índice que mede a inflação, mais o Produto Interno Bruto (PIB), de dois anos atrás. O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país.
O governo tentou evitar a aprovação da emenda que, segundo o ministro da Previdência, Carlos Gabbas, aumenta as despesas em R$ 9,2 bilhões por ano.
Mesmo assim parte da base aliada não votou com o Planalto. O líder do PSD, deputado Rogério Rosso, do Distrito Federal, disse que os deputados da base ficaram divididos.
Um dos autores dessa emenda, deputado Arnardo Farias de Sá, do PTB paulista, comemorou a aprovação.
A medida provisória agora segue para análise do Senado Federal.





