Os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da empresa JBS, enviaram à Procuradoria-Geral da República novos documentos e provas para sustentar as denúncias feitas na delação premiada. A informação foi confirmada pelo advogado Pierpaollo Bottini, que participa da negociação da delação.
E em despacho nessa sexta-feira, o ministro do Supremo, Edson Fachin, autorizou a prorrogação, por mais 60 dias, do prazo para os irmãos Batista e executivos da JBS apresentarem novos anexos à delação. A solicitação foi feita pelos próprios delatores e teve o parecer favorável da Procuradoria-Geral da República.
Os donos e executivos da JBS am acordo de delação premiada para entregar esquemas de corrupção envolvendo cerca de 2 mil políticos. O acordo prevê que eles não sejam denunciados pelos procuradores pelos crimes confessados.
A delação dos irmãos Batista resultou na denúncia de corrupção iva contra o Presidente Michel Temer. A continuação da denúncia acabou rejeitada pela Câmara. O procurador-geral, Rodrigo Janot, já informou que existem mais duas investigações envolvendo o presidente, que podem gerar novas denúncias.
* Matéria atualizada às 19h49 para acréscimo de informações.





