Oposição faz obstrução à pauta da Câmara; parlamentares se manifestam sobre declaração de general
Esta quarta-feira foi um dia sem votações na Câmara dos Deputados. Três sessões foram encerradas por falta de quórum. Partidos da oposição fIzeram obstrução no plenário, desde a manhã, motivados pela crise política envolvendo as declarações do comandante-geral do Exército, general Villas Boas, em suas redes sociais e também pela expectativa sobre o julgamento do pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula, no Supremo Tribunal Federal.
O deputado Pompeu de Mattos, do PDT, um dos partidos em obstrução, comentou a situação.
Também teve quem defendeu a fala do general, como o deputado Delegado Waldir, do PSL.
Agora há pouco, Rodrigo Maia, presidente da Câmara, comentou a fala do comandante do Exército.
A intenção do presidente da Câmara era votar ainda nesta quarta-feira o projeto de lei que torna obrigatória a participação dos consumidores no cadastro positivo e o projeto que cria o Sistema Único de Segurança Pública, mas ele não teve sucesso na tentativa.
No Senado também teve repercussão sobre o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula e sobre as declarações do comandante do Exército. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, disse que existe uma ditadura do politicamente correto para tentar calar a liberdade de expressão.
Para ela, todas as autoridades, inclusive as militares, tem o direito de se manifestar. E no início da Ordem do Dia, o senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, apresentou um "Manifesto em defesa da democracia", assinado por vários senadores. O documento diz que o Brasil precisa combater ideias autoritárias.





