As primeiras doses da vacina de Oxford/Astrazeneca produzida com Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) fabricado pela Fiocruz, devem ser entregues ao Ministério da Saúde a partir de setembro.
A previsão é do diretor da Bio-Manguinhos, unidade da Fundação Oswaldo Cruz responsável pela fabricação do insumo, Maurício Zuma. Segundo ele, a produção do IFA deve começar já no fim de maio, inicio de junho, mas é um processo longo.
Maurício Zuma, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participaram nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, da de um memorando científico e tecnológico entre a Universidade Federal de São Paulo e a Fiocruz.
Em entrevista coletiva após o evento, Queiroga destacou a importância de se iniciar a produção nacional do IFA da vacina de Oxford, e afirmou que só em agosto o país contará com a produção de mais de 30 milhões de doses da Fiocruz e do Instituto Butantan.
Questionado sobre atrasos na entrega dos imunizantes, o que têm provocado a suspensão da vacinação em algumas cidades e também sobre mudanças constantes no cronograma de entregas de doses, Queiroga afirmou que o ministério tem buscado aquisição de mais vacinas. E lembrou que a escassez de insumos e imunizantes contra a covid é global.
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, reforçou que neste mês Biomanguinhos entrega 18 milhões e 400 mil doses ao Programa Nacional de Imunização, e a partir de maio esse número aumenta para 20 milhões.
