A prefeitura do Rio de Janeiro retomou nesta segunda-feira (3) a vacinação com a segunda dose da CoronaVac. A aplicação havia sido suspensa no sábado por falta de vacinas. O calendário teve que ser ajustado porque a prefeitura só recebeu 17 mil das 150 mil doses previstas para esta semana. Assim, o intervalo para quem tomou a primeira dose da Coronavac vai ficar maior.
Nesta segunda estão recebendo a segunda dose da CoronaVac as pessoas com 70 anos ou mais. Na terça-feira (4) será a vez de quem tem 67 anos ou mais. Somente no sábado, dia 8, a segunda dose da vacina volta a ser aplicada para quem tem 66 anos ou mais. Depois, no dia 13, será a vez de quem tem 65 e 64 anos. E, no dia 17 de maio, a segunda dose da CoronaVac será aplicada nas pessoas com 63, 62 e 61 anos.
O secretário de Saúde do município do Rio, Daniel Soranz, afirmou que o intervalo maior entre a primeira e a segunda dose da CoronaVac não prejudica sua eficácia.
Soranz disse que voltou atrás na suspensão do calendário da segunda dose da CoronaVac, pois existe a expectativa de receber novas remessas do Butantan nos próximos dias 6, 10 e 14.
Nesse domingo (2), a Secretaria de Estado de Saúde distribuiu, para 88 municípios fluminenses, cerca de 650 mil doses de vacinas contra a covid-19, sendo 54.160 de CoronaVac e 595.820 de AstraZeneca.
Pelo menos 25 municípios do Estado do Rio suspenderam a segunda dose da CoronaVac na última quinta-feira e retomaram nesta segunda. O intervalo máximo sugerido entre as doses é de 28 dias. Mas em diversas cidades há idosos que já ultraaram esse limite.
O Instituto Butantan informou, em nota, que a responsabilidade pelo planejamento e logística de distribuição das doses, além da orientação técnica aos estados em relação à utilização dos estoques, é exclusiva do Ministério da Saúde.
E que, na última sexta-feira, foi entregue ao Programa Nacional de Imunização mais um lote de 600 mil doses, totalizando 42 milhões desde 17 de janeiro.
O Butantan afirma que mais 5 milhões de doses da CoronaVac começam a ser entregues nesta semana e que pretende disponibilizar todas as 100 milhões de doses ao Ministério até 30 de agosto, antecipando em um mês o cronograma contratual, antes previsto para setembro.
